domingo, 7 de junho de 2020

Bruxa da Noite – Nora Roberts – Resenha



Por Eric Silva
05 de abril de 2020

“O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas”.
(João Guimarães Rosa)

Nota: todos os termos com números entre colchetes [1] possuem uma nota de rodapé sempre no final da postagem, logo após as mídias, prévias, banners ou postagens relacionadas.

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Meu primeiro contato com a obra da cultuada Nora Roberts, Bruxa da Noite é uma narrativa que reúne história, magia, romance e a luta do bem conta o mal em um único enredo. Em alguns momentos empolgante e, em outros, maçante este é um livro que valeu a pena ler para conhecer a autora, mas que não mudou meu sentimento de antipatia em relação ao gênero romance de amor.

Sinopse do enredo


County Mayo, Irlanda.

Sorcha, a Bruxa da Noite, como era conhecida na região, sente-se cada vez mais debilitada após o aborto espontâneo de sua quarta criança. Sozinha com os três filhos (Brannaugh, Eamon e Teagan) enquanto o marido estava ausente em batalha, ela sente que a energia maléfica do bruxo Cabhan está cada vez maior, assim como o desejo dele de apossar-se dela e de seu poder. Ela e sua família estão em risco.

Para defender seus filhos contra os ataques de Cabhan e destruí-lo, Sorcha faz o mais extremo dos sacrifícios. Transfere para os filhos o seu poder, escolhendo para cada um deles um animal como guia (o cão, o falcão e o cavalo) e num ato suicida usa o pouco de poder que lhe resta para enganar e destruir seu inimigo. Contudo, Cabhan não está morto e de algum modo sua existência sombria vai, ao longo dos séculos, atormentando a descendência da grande bruxa, restando aos que herdaram o sangue de Sorcha terminar o que ela havia começado muito tempo antes.

Paisagem de County Mayo. Autor da Imagem: Comhar.
Julho de 2010. Wikimedia Commons.
Muitos séculos depois a extensa linhagem dos três filhos da Bruxa da Noite ainda sobrevive, dotados de poder e marcados pela maldição. Cabhan é ainda uma ameaça presente e poderosa da qual os irmãos Branna e Connor O’Dwyer tiveram que aprender a se defender ainda muito crianças. Descendentes dos três irmãos, ela é a bruxa guiada pelo cão e ele o bruxo guiado pelo falcão, mas para que o círculo fique completo, falta o terceiro, aquela que é guiada pelo cavalo, a descendente de Teagan.

Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, Iona Sheehan cresceu ansiando por amor e aceitação. Com pais indiferentes, o porto seguro da menina foi sua avó materna, irlandesa, com quem aprendeu as lendas antigas da grande bruxa e através de quem Iona ficou sabendo onde encontrar suas raízes:  County Mayo. Ali Iona poderia entender quem é, compreender a dimensão dos seus poderes e encontraria um lar e o seu destino determinado muitos séculos antes de nascer.

Após vender o pouco que possuía, Iona faz as malas e deixa tudo para trás, com nada além de instruções de sua avó, muito otimismo, e um talento nato com cavalos. Abandona para sempre a vida infeliz que vivia para buscar as respostas para suas dúvidas naquela terra antiga, repleta de florestas exuberantes, ruínas, e velhas lendas.

Ali onde tinha origem o sangue e a magia de sua família, Iona encontra seus primos, Branna e Connor e é convidada a viver com eles em sua casa onde eles ensinariam tudo o que era necessário à jovem bruxa. É também com ajuda deles que a moça consegue um emprego nos estábulos locais e conhece Boyle McGrath, o proprietário. Boyle é um homem ousado, rústico e rude, mas capaz de mexer com os mais íntimos desejos de Iona.

Junto de seus primos, de Boyle e dos amigos que consegue fazer, logo a moça percebe que naquele lugar ela pode construir um lar para si e viver a sua vida como sonhava. Mas isso também significava enfrentar os assédios e os ataques do mal antigo que atormenta sua família e reunir forças para derrotá-lo de uma vez por todas.

Resenha


Infográfico da nossa resenha. Clique para Ampliar.
Elaboração: Eric Silva.

Não costumo ler livros do estilo que Nora Roberts escreve, apesar de ter resenhado dois em toda a história do blog até então. Isso significa que Bruxa da Noite, mais pela sua temática próxima do estilo fantasy, é meu primeiro contato com a obra da autora.

Para ser realmente sincero, escolhi este livro por acaso (na base do sorteio). Sou bibliomaníaco e tenho muitos livros digitais (e quando digo muitos é porque são muitos mesmo) e com frequência sorteio ao acaso um deles para ler. Trata-se de uma maneira meio hardcore[1] de fugir da minha lista de leitura, mas é também uma forma de ler algo não planejado. Foi assim inclusive que nasceu a Campanha Anual de Literatura de 2016, quando ao acaso decidi ler A Sombra do Vento, livro do espanhol Ruiz Carlos Zafón.

O problema disso é que quase sempre leio ou algo que não pretendia mesmo ler, ou algum gênero literário do qual não gosto. Foi o caso dessa vez, já que apesar de ser um romance paranormal, é também classificado nos gêneros de romance contemporâneo e de romance de amor.

Primeiro livro da trilogia Primos O'Dwyer, Bruxa da Noite faz parte de um gênero literário que não perco tempo lendo: o romance de amor. Em primeiro lugar, porque não sou do tipo romântico e que acredita nestas paixões avassaladores comuns nos livros de romance de amor, segundo, porque detesto livros que ocupam páginas ou até um capítulo inteiro descrevendo minuciosamente o coito selvagem de um casal. Confesso que tenho particular horror a romances de banca tipo Julia, Sabrina e Bianca.

É preciso uma escrita empolgante, um senso estético fabuloso, uma temática fora do padrão, um bom enredo e um escritor de renome para me convencer a ir além da página 12, ou então, a OBRIGATORIEDADE INESCAPÁVEL de ler algo de que não gosto. Nora Roberts tem a escrita, a temática, o senso e o renome necessário, por isso não abandonei Bruxa da Noite logo de cara.

Passagens míticas


Roberts começa seu livro contando os últimos dias de vida de Sorcha e de como começou a maldição que persegue sua família ao longo dos séculos. Com o talento de uma escritora experimentada, de cara ela nos introduz naquela atmosfera bucólica da vida na Irlanda antiga e reconstrói o caráter meio mágico, meio sombrio de suas florestas milenares.

Paisagem de County Mayo. Fiorde de Killary Harbour. Wikimedia Commons.

Não sei se fui influenciado pelo meu espirito geográfico que ama conhecer lugares diferentes, mas as descrições de Nora e minha imaginação tornavam quase palpável as imagens que ela descrevia, cenários e pessoas. Além disso, logo a autora faz você entrar numa atmosfera de livros de magia e bruxaria, passados em um tempo remoto e ancestral. Um bom começo posso dizer, mas ora e meia esse clima eram estragados pelos toques sensuais exagerados dado às sensações que Sorcha sentia quando na presença intimidadora de Cabhan.

Sorcha sentia a luxúria dele como mãos suadas em sua pele”.

Ela os sentiu como mãos ousadas em sua pele”.

Essas passagens que ora e meia explodiam no texto acabavam por me fazer recordar de que estava lendo um tipo de romance no qual essa pegada mais sexual é muito comum, e meio que destruíam o clima anterior. Mas as passagens míticas provocaram minha apreciação pelo gênero fantasy de um jeito que não me recordo ter sentido há muito tempo.

Há uma passagem do livro, em particular que mexeu muito comigo. Trata-se de quando Iona visita com Boyle as ruinas de Ross Errilly. Ross Errilly é um monastério franciscano medieval destruído após os britânicos terem expulsado os monges e, algum tempo depois, os seguidores de Oliver Cromwell[2] terem saqueado e queimado o que restou. Nesse lugar que Nora Roberts descreve como “saído de um filme antigo em que criaturas tramavam escondidas no escuro”, Iona tem uma visão do passado intensa e arrepiante.

Imagens das ruínas de Ross Errilly.
Wikimedia Commons.


A forma como Robert descreve a visão em meio as ruinas foi simplesmente poderosa. Iona percorre as velhas ruínas enquanto fala com Boyle e, ao mesmo tempo, vê-se numa vida passada na qual viveu por um curto período de tempo naquele lugar, entre os monges que a abrigaram com sua neta. Mas mais do que isso, ela reexperiencia quando febril, em seu leito de morte, se viu obrigada a passar seu poder e sua maldição à menina, para impedir que Cabhan conseguisse o que desejava.

Há muito tempo não sentia uma descrição literária com tanta intensidade, mas acho que não foi só a escrita desse trecho do livro que mexeu comigo, mas um conjunto de leitura e música.

Tenho costume de ler e escrever ouvindo música. Composições de Ludovico Einaudi, de Brian Crain, de Yann Tiersen, e, mais recentemente, de Abel Korzeniowski. Enquanto lia a passagem da visão de Iona, meu computador tocava Moonlit Shore, uma música melancólica de Brian Crain tocada ao piano, e antes dela, ouvi arrepiado a hipnotizante e até mítica composição de Ludovico Einaudi, The Tower. Só sei que ambas as composições, e sobretudo a de Einaudi, junto com a passagem da visão de Iona no livro criaram em meu quarto uma atmosfera intensa e que me tirou do ar.

Mas o que parece bom, nem sempre o é o tempo todo

Depois da morte de Sorcha, Bruxa da Noite dá um pulo no tempo e avança para os dias atuais nos quais conhecemos Iona e seus primos. É a partir daqui que o livro mostra de forma marcante a sua personalidade de romance de amor e a narrativa mítica perde força e se torna meio cansativa, repetitiva e arrastada.

A verdade é que Nora Roberts deixa a proposta inicial – a luta entre luz e escuridão – seguir um ritmo de desenvolvimento muito lento porque sua intenção era não esgotar uma narrativa que, na realidade, é bastante limitada. Deste modo a autora teria assunto para três livros nos quais o foco real é desenvolver a vida amorosa dos três protagonistas: Iona, Connor e Branna, nesta ordem. Destruir Cabhan é pôr fim prematuramente à saga.

Por essas razões, Bruxa da Noite tem maior foco no desenvolvimento pessoal e amoroso de Iona, destacando as mudanças sofridas em sua rotina ao chegar na Irlanda, seu crescimento em quanto bruxa e, principalmente, a evolução de seu relacionamento com seu cawboy ranzinza, problemático e cheio de frescuras. Cheguei inclusive a pular dois capítulos inteiros os quais a autora dedicou-se quase que exclusivamente a descrever (com por menores) as transas do casal.

Os momentos paranormais da narrativa passam a ser triviais e as constantes e inesperadas aparições de Cabhan vão seguindo uma formula repetitiva que tira pouco a pouco a mágica, o brilhantismo e alguma originalidade que a narrativa poderia ter. Com isso meu encanto inicial pela escrita de Nora também vai perdendo seu brilho e termina de morrer nos últimos capítulos quando, caminhando para o desfecho da narrativa, Nora Roberts perde completamente a mão para os elementos sobrenaturais e transforma o final do livro em uma luta confusa, sem resultados e sem emoção alguma.

Os personagens


No que tange a construção dos personagens e ao desenho psicológico dos mesmos, Nora Roberts se mostra uma escritora competente na criação de personagens com características bem diversas que as marcam e definem completamente.

Iona é uma moça bonita, ativa e impetuosa, mas sobretudo otimista. Mesmo tendo vivido com seus pais uma vida de pouco afeto e de pouco amor, ela é uma garota que sempre está em busca de amar e de ser amada. Iona também tem seus medos e seus momentos de dúvida e fraqueza, mas com esforço e vontade de progredir ela vai pouco a pouco conquistando seu espaço, tanto em Mayo como na vida de todos os outros personagens, tornando-se necessária e quista.

Connor é tranquilo, otimista e conciliador. Sempre muito bem-humorado, mas mostrando-se sério quando necessário, é ele que costuma desarmar os personagens em momentos de atrito, forçando o grupo a atingir um ponto de equilíbrio e trabalhar juntos contra as investidas de Cabhan.

Branna, por sua vez, é a mais realista e desconfiada. Quase sempre acorda com um humor acre, mas está sempre disposta a ouvir, aconselhar e alimentar quem precisa dela. Com um instinto matriarcal pronunciado, ela é a mais preocupada de todos, sendo bastante severa e exigente com o treinamento de Iona para que essa seja capaz de se defender e colaborar com os primos na luta contra o bruxo sombrio.

Quanto a Boyle, este é um homem explosivo que exige demais de si e também dos demais. Um homem acostumado a ser líder e ter iniciativa, mas que teme mais do que tudo se tornar refém de seus próprios sentimentos, com os quais tem uma dificuldade enorme de lidar. Iona entra na sua vida para virá-la de cabeça pra baixo e pouco a pouco desarmar todas as suas defesas.

Por fim, outros personagens se destacam também como importantes na trama e de personalidades bem demarcadas.

O primeiro é o misterioso e calmo Fin (Finbar Burke), sócio de Boyle e descendente de Cabhan. Fin é apaixonado por Branna, mas é constantemente evitado e afastado por ela, que desconfia do rapaz por conta da marca de sua descendência. Ele é junto com Boyle um dos melhores amigos de Connor.

A outra é Meara, uma amazona e professora de equitação, funcionária dos estábulos e melhor amiga de Branna. Meara é sarcástica, mas muito bem-humorada. Muito sincera, a moça não tem papas na língua e está sempre dizendo o que lhe vem na cabeça.

Por fim, Cabhan é muito pouco caracterizado na trama. Quase nada é revelado sobre seu passado e quem de fato era. Só um pouco de suas ações é descrito e, na verdade, ele próprio aprece muito de repente logo no começo da história.

[...]
– Se tivéssemos, papai lutaria contra eles. E eu também. – Ela olhou para sua mãe. – Dervia, do castelo, me disse que Cabhan foi banido.
– Você já sabia disso.
– Sim, mas ela disse que ele volta e se deita com mulheres. Sussurra em seus ouvidos e elas acham que é seu legítimo marido. Mas de manhã, descobrem. Choram. Ela disse que você deu às mulheres amuletos para mantê-lo longe, mas... ele seduziu uma das criadas da cozinha, no pântano. Ninguém consegue encontrá-la.
Sorcha sabia disso, e sabia também que a criada nunca seria encontrada.
– Ele brinca com elas e abate os fracos para se alimentar. Seu poder é negro e frio. A luz e o fogo sempre o derrotarão.
[...]

Na maioria das vezes Cabhan aparece como um lobo negro e feroz portando um colar com uma pedra de brilho vermelho, fonte de seu poder, e que sempre está atacando Iona, supostamente o elo mais fraco dos três bruxos da noite. Mas quando aparece em sua forma humana, ele se demonstra um homem sórdido e de grande luxuria, mas igualmente sedento por poder e destruição.

Concluindo...


Nora escreve bem e de forma fluida. As descrições são boas e não chegam a ser cansativas, exceto quando a autora resolve perder um ou meio capítulo narrando as “excussões” sexuais dos personagens principais.

Passagens como da visão de Iona em Ross Errilly, são carregadas de força e impressionam. Contudo, um problema sério de sua escrita é sua pouca preocupação em demarcar nos diálogos a quem pertence cada fala. Em muitos momentos ela apenas sugere a quem pertence a fala através de pistas dadas pelo próprio diálogo, e, em outras passagens, sobretudo nos diálogos entre duas pessoas, é a ordem das falas na sequencia o único elemento para diferenciar quem fala e quem ouve em cada momento do discurso. Fora isso, não há o que reclamar da sua escrita.

Além disso, os cenários escolhidos são fabulosos e míticos. Florestas tão sombrias quanto encantadoras e que mesclam beleza, misticismo e escuridão. Ruinas, castelos e construções antigas que despontam numa paisagem bucólica, rural e pontilhada de pequenas vilas com suas casas simples, mimosas e campestres.

Bruxa da Noite é um livro que muitas vezes lhe prende e em outras é apenas uma leitura fácil e prazerosa. Sua ideia não é original, mas em muitos momentos é bem executada. O narrador é bastante impessoal e isso não agrega grande coisa a narrativa também.

Deixar para depois a conclusão da batalha dos primos O'Dwyer contra Cabhan foi uma boa saída para transformar uma história que daria no máximo dois livros, contudo a dispersão enfraqueceu o primeiro livro. Diria que o livro de Nora é, pela soma dos pontos fortes e fracos, um livro mediano.

Não sei se seguirei lendo a série. Não é um hábito meu ler continuações, principalmente porque tenho muita coisa boa ainda esperando para ser lida. Algo que achei interessante e único neste livro foi o fato de que, no final, ele tem um capitulo extra, na verdade, o primeiro capitulo de Feitiço da Sombra segundo livro da sequência. Uma estratégia muito interessante para atiçar a vontade de continuar a série. Contudo, imagino que o foco dos livros posteriores seja o mesmo de Bruxa da Noite, e isso não me estimula.

Não sei, mas acho que eu gostaria mais de Bruxa da Noite se ele se passasse na Irlanda medieval do que no nosso mundo moderno. Os primeiros capítulos são, sem dúvida, os de melhor qualidade. Além disso, a parte romântica também seria possível no contexto de uma narrativa histórica. Fazer passar tantas gerações para que o embate final acontecesse fez, na minha modesta opinião, com que esse primeiro livro perdesse parte de seu misticismo e encantamento. Ainda mais que todos levam muito bem o fato de Bannar, Connor, Iona e Fin serem bruxos, quase como se fosse natural ter um amigo de infância feiticeiro. Muito inverossímil no meu ponto de vista.

Um Bruxa da Noite passado na idade média irlandesa seria mais empolgante e poderoso, quem sabe, até cinematográfico.

A edição lida é digital, da Editora Arqueiro, do ano de 2015 e possui 320 páginas em sua versão impressa.

Sobre o autor


Escritora norte-americana, Eleanor Marie Robertson ou Nora Roberts começou a escrever em 1979. Depois de várias rejeições, seu primeiro livro, Almas em chamas, foi publicado em 1981.

É autora de mais de 200 best-sellers românticos, publicados em mais de 35 países e traduzidos para 25 idiomas. Em seu lançamento, Um novo amanhã, Álbum de casamento, Bruxa da noite, Feitiço da sombra e Magia do sangue foram direto para o primeiro lugar da lista de mais vendidos do The New York Times, na qual Nora é presença constante.

Nora tem mais de 500 milhões de livros vendidos e foi a primeira mulher a figurar no Romance Writers of America Hall of Fame. Também recebeu diversos prêmios, entre eles o Golden Medallion, da Romance Writers of America, o RITA e o Quill.

Ela escreve também sob o pseudônimo de J. D. Robb (na Série Mortal), Jill March e Sarah Hardesty.

Preview do Google Books

Abaixo você pode conferir uma prévia do livro disponível no Google Books.




[1] Algo feito ou executado de forma extrema (https://www.significados.com.br/hardcore/)
[2] Oliver Cromwell (c. 1599 - 1658), foi um militar e líder político inglês e, mais tarde, Lorde Protetor. Puritano e um homem intensamente religioso ele acreditava profundamente que Deus era o seu guia nas suas vitórias. Participou na Guerra civil inglesa, ao lado dos Parlamentaristas. Foi um dos signatários da sentença de morte do rei Carlos I em 1649, e, como membro do Rump Parliament (1649–53), dominou a Comunidade da Inglaterra. Foi escolhido para assumir o comando da campanha inglesa na Irlanda durante 1649–50. As suas forças derrotaram a coligação entre os Confederados e os Realistas, e ocuparam o país – terminando, assim, com as Guerras confederadas irlandesas. Durante este período, foram redigidas uma série de Leis Penais contra os católicos romanos (uma minoria significativa na Inglaterra e na Escócia, mas uma grande maioria na Irlanda), e grande parte das suas terras foram confiscadas (texto: Wikipédia).

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