Por Eric Silva
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Da Escandinávia ao Japão, Medieval é uma obra que reúne nove autores brasileiros para contar histórias sobre uma época que fascina muitos leitores: a Idade Média. Juntando História e fantasia a coletânea organizada pelos autores Ana Lúcia Merege e Eduardo Kasse narra o lado fantástico de um período marcado por lutas sangrentas, disputas pelo poder e pela hegemonia do pensamento cristão, mas que ainda assim não foi o suficiente para apagar totalmente as crenças e mitos pagãos. Gênios, bruxos e entidades antigas povoam os contos dessa coleção que recentemente foi vencedora do Prêmio Argos de melhor coletânea.
Confira a resenha do último livro da Campanha Anual de Literatura
do Conhecer Tudo que neste ano homenageou a literatura do Brasil.
Sinopse
Cruzados, vikings, chineses,
japoneses, mouros, gênios, bruxos e reis, todos eles cabem nessa coletânea de
contos que faz um retorno à Idade Média para contar histórias que vão da
Escandinávia ao longínquo Oriente de imperadores e samurais, tendo a magia como
elemento condutor de cada narrativa. Organizado pelos especialistas em Idade
Média e ficção histórica Ana Lúcia Merege e Eduardo Kasse, o livro conta com a
participação de nove contos de vários autores brasileiros além de seus
organizadores e foi ganhador do Prêmio Argos de 2017.
Resenha
Para
além da Idade Média europeia
Costumamos erroneamente associar a Idade Média (de 476 d.C. a
1453 d.C.) apenas aos feudos, castelos e batalhas ocorridas em solo europeu,
porque assim nos ensinam quase todos os livros de História. Contudo, esse
período da história da humanidade guarda em si uma diversidade que varia
enormemente tanto no tempo como no espaço, sendo tão diverso quantos são os
povos que coexistiram nesse mesmo momento histórico. E mesmo na Europa distinções
culturais são perceptíveis quando nos aprofundamos no estudo histórico e
cultural da miscelânea que compunha o povo europeu.
Muitos não sabem ou esquecem que a Idade Média não está restrita
ao continente europeu, mas foi vivida também por todos os povos no mundo. Claro
que essa vivência não se deu com as mesmas características, nem sob um mesmo
sistema econômico e social. Enquanto na Europa da época o sistema social foi
chamado de feudalismo, no oriente, tínhamos os grandes impérios como é o caso
da China e do Japão, neste último substituído pela ditadura militar dos
xogunatos ainda no século X.
O problema está todo na visão eurocêntrica da Historiografia
ocidental que quando foi transposta para a escola nos fez pensar que a Idade
Média aconteceu como um fenômeno europeu, que se confunde ao feudalismo – esse
sim original daquelas bandas – e não como um período do tempo histórico da
humanidade que nada mais representa do que uma datação. Cada povo que foram
contemporâneos dos europeus medievos possuíam suas particularidades, diferentes
graus de avanço tecnológico, diversos sistemas socioeconômicos e culturais, mas
viveram na mesma época.
Medieval foi a
primeira obra que eu li que toma a Idade Média como período da história da
humanidade e não apenas das civilizações europeias e busca revelar a
multiplicidade cultural e étnica da época, extrapolando os limites da Europa
Medieval e indo ao Oriente. Desse modo, povoa suas histórias com vikings,
mouros, mongóis, chineses, japoneses, imperadores, reis, camponeses, magos,
cruzados e cavaleiros, cobrindo mais de mil anos de história. Senti falta
apenas dos reinos africanos (Império de Gana, de Aksum, do Mali)[1]
e dos povos pré-colombianos da América (Astecas e Maias)[2],
surgidos na antiguidade e existentes ainda na época, logo, contemporâneos de
europeus e asiáticos, ainda que o contato entre eles variasse de muito pouco a
nulo, no caso dos americanos, nulo. Obviamente
que sei que essa não era a proposta do livro, mas Medieval me fez ficar com vontade de ler contos também sobre esses
povos.
Mas ir para
além da Europa medieval não foi a única surpresa desse livro. Logo no
primeiro conto percebi que Medieval divergia
enormemente do que eu imaginava a princípio. Pensei inicialmente que os contos
dessa coletânea tratavam da Idade Média histórica pura e simplesmente, contando
enredos que se assemelhariam a livros como A Catedral do Mar de Ildefonso
Falcones, que trata da servidão camponesa, o poder da nobreza, e das
perseguições religiosas, ou Os Pilares da
Terra, de Ken Follett, que aborda também a questão religiosa somada às
disputas pelo poder.
Qual foi então a minha surpresa ao perceber elementos mágicos e
sobrenaturais nas narrativas. Foi então que lendo o prefácio que compreendi que
era esse o grande diferencial da obra e que o termo “fantástica” do subtítulo
não se tratava apenas de um adjetivo para exaltar a era medieval. Isso não
significa, porém, que os autores sacrificaram a História oficial para contar as
suas narrativas, pelo contrário, todos os contos são povoados de muitos
elementos da história real de cada povo que é retratado e o elemento mágico
vem, por assim dizer, complementar e enriquecer cada conto ao lançar uma aura
diferente sobre eles.
Compreendi também que o objetivo dos organizadores era mostrar
que mesmo num período no qual a “visão cristã de mundo” era hegemônica, o
fantástico e o maravilhoso sobre-existiam e sobreviviam no cotidiano e nas
crendices, alimentando histórias fantásticas como as relatadas neste livro.
A ideia de juntar o fantástico com a Idade Média me fez lembrar
das lendas de Arthur e do mago Merlim e também dos contos de fadas europeus,
que são quase todos ambientados na era medieval e possuem um componente mágico
muito forte. Porém, Medieval se
distancia enormemente desses últimos pois não é uma obra ingênua. A maioria de
seus contos busca o mágico atrelado ao realismo e não o mágico pelo mágico.
Além disso, a ferocidade das relações humanas não é suavizada ou omitida e nem
há uma tentativa de retomar o romantismo das histórias de cavalaria, que é
próprio dos Contos da Távola Redonda e distante da realidade cruel da época a
que faz referência.
Os contos em sua maioria não são arrebatadores ou magnéticos,
algo que, na mainha opinião, é raro no gênero, sendo mais comuns os desfechos
surpreendentes e acho que por isso mesmo que Antonio Skármeta dizia que "[...]
o que opera no conto desde o começo é a
noção de fim. Tudo chama, tudo convoca a um "final".
Contudo, os
contos de Medieval são cheios de
peculiaridades que os tornam únicos e especiais. Alguns são
carregados de referências, mas todos buscam ser originais. Há aqueles que
deixam seus desfechos em aberto deixando-nos em suspenso, outros que são
imprevisíveis em seu enredo e nos pegam desprevenidos, mas todos são de uma qualidade narrativa que se sobressai. Muito bem escritos são frutos de pesquisas aprofundadas e cuidadosas sobre a época e os
povos ali descritos, nos fazendo mergulhar na História, nos costumes e nos
cenários de cada lugar.
Para não me estender resenharei apenas alguns, escolhidos
arbitrariamente, e sobre os demais falarei só o que for de mais significativo.
Da
Escandinávia ao Japão: os
contos que compõem a obra
As Cruzadas são o principal tema do conto Erva Daninha, de Melissa de Sá. Na imagem, Victoria hussita sobre os cruzados na batalha de Domažlice em 1431 (c. 1500, Jena Codex) |
Nesse conto conhecemos Pierre, um cruzado francês atormentado
pelo passado e que buscava na Santa Missão (a luta contra os muçulmanos que
ocupavam Jerusalém) a remissão dos seus pecados. Porém, chegando a Veneza, onde
as tropas cruzadistas ficaram apostos a espera que os navios que os levariam a
Terra Santa, Pierre conhece Agnes, uma linda e misteriosa jovem que mudaria
para sempre a história do rapaz.
Esse é um conto que traz um dos elementos mais comuns às
histórias fantásticas que é o tema da imortalidade e do furor daqueles que
ambicionam conquistá-la. Contudo, a narrativa se sobressai pela grande
sensibilidade da autora para trabalhar com histórias que envolvem o relato e a
memória, o que se evidencia nos detalhes que o personagem rememora. O crucifixo
que a mãe trazia por baixo da manga do vestido quando ia trabalhar nos campos;
a primeira lembrança de Agnes, na feira, escolhendo uma fazenda e apalpando o
tecido, roçando-o contra o rosto. A até mesmo do ar frio e dos modos duros dos
venezianos ele se recorda.
Mural de guerra de cerco, Genghis Khan. o Grande líder mongol foi responsável por um cerco a capital chinesa que durou um ano. Imagem: Wikimedia Commons. |
O texto de Cordenonsi, primeiro que leio do autor, é muito bem
escrito e uma verdadeira aula de história chinesa e mongol. Ele é o primeiro
conto da coleção a pintar a idade média com os matizes de outros povos ao mesmo
tempo que busca inspiração em uma parte da História Mundial que ainda não tinha
visto em nenhuma obra brasileira.
O conto é surpreendente e imprevisível, a única coisa que nos é
dada pela descrição breve da história de Beijing, é a certeza de que a cidade
cairá, tudo o mais, o destino de Pungie, de sua família e das artes mágicas que
são evocadas por sua parente, pega-nos desprevenidos em um desfecho inesperado.
Na sequência, o quarto conto é Sacrifício, texto de Eduardo Kasse, autor dos
livros da série Tempos de Sangue, do qual fazem parte os livros O Andarilho das Sombras e Deuses Esquecidos ambos
resenhados aqui no blog.
Em Sacrifício, Kasse conta uma história dos vikings escandinavos
com todas as características típicas dessa forma de narrativa: batalhas
ferozes, pilhagens, grandes langskibs[4] e rituais mágicos.
Draugen, entidade mitologia nórdica presente em Sacrifício, conto de Eduardo Kasse. |
Sacrifício é um conto
que me fez lembrar de imediato de O
Último Reino de Bernard Cornwell, livro que tem a mesma pegada e temática,
com exceção de toda a parte mítica. Todavia, foi um outro aspecto da narrativa
que muito me chamou a atenção para esse que é o conto mais inquietante de toda a coletânea: a passagem que lhe dá
nome.
[PARÁGRAFO COM SPOILER] Antes de se aventurarem pelos mares em
busca de cidades e povoados para pilharem, os vikings realizavam rituais
mágicos de proteção e que lhe dessem sorte em suas campanhas. É em um desses
rituais que os personagens do conto realizam sacrifícios humanos de
prisioneiros de guerra, mas junto a eles é também sacrificada uma de suas
filhas pequenas, a delicada e inocente Inga.
Eduardo cria
ali uma cena de uma beleza única, forte e aterrorizante, no qual a pureza e
inocência contrasta e se mistura a tetricidade[5] de alguns ritos
pagãos. Uma cena que aflige,
deixa o coração apertado perante a iminência de um ato lúgubre. Estas são as
palavras que melhor definem a cena que dá nome ao conto: belo e macabro.
O último conto que apresentarei o enredo será O
grande livro do fogo de Ana Lúcia Merege, texto vencedor do prêmio Argo
de 2017. Ana Lúcia é autora da série Athelgard, cujo primeiro livro, O Castelo das Águias, e outra obra complementar, Anna e a Trilha Secreta, já foram resenhados aqui no blog.
Em O grande livro do fogo, com seu talento ímpar para contar
histórias, Merege faz renascer todas as características peculiares dos contos
das Mil e Uma Noites para contar uma
história da época do califa Al-Hakkam, quando, em Córdoba, na península
Ibérica, vivia o empobrecido tapeceiro Mustafá e sua filha Khadija. Motivados
pela ambição de Khadija, os dois se lançam na empresa de tentarem roubar uma
misteriosa garrafa na qual se acreditava estar encerrado um poderoso jinn[6], mas que se
encontrava em posse de um sábio e rico comerciante, Walid Abu-Bakr. Na
tentativa de furtarem a garrafa com o objetivo de fazer o gênio realizar seus
desejos, pai e filha, juntamente, com o próprio Walid, acabam por se envolverem
em uma aventura fantástica e perigosa que desafia a vida dos três, mas que
podia ser a chave para alcançar todos os seus sonhos.
As Mil e Uma
Noites é uma obra de grande importância para mim porque é uma daquelas
que foram responsáveis por me fazer leitor. Está lá na lista dos livros
da minha infância e adolescência e ainda será resenhado aqui no blog.
Desta que é a maior coleção de contos da qual já ouvi falar, Merege resgata as aventuras cheias de animais
fabulosos, criaturas mágicas, incursões pelo deserto, jinns, tesouros e desafios que põem a prova a moral e os valores de
seus personagens, bem como sua coragem de enfrentar as barreiras impostas pela
sorte. Uma história que muito bem podia pertencer à fabulosa coleção de
contos árabes, porque sua autora conseguiu captar toda a essência mágica dessas
histórias seculares e dela criou sua própria narrativa.
Há ainda outros contos que não abordarei em detalhes para não me
alongar. São eles: A flor vermelha, de Karen Alvares, Kitsune, de Erick Santos
Cardoso, A dama negra e a donzela de palha de Nikelen Witter, A
clareira mágica, de Roberto de Sousa Causo e Lenora dos Leões, de
autoria da escritora Helena Gomes e que encerra a coleção.
O conto de Karen é o meu preferido na coletânea por ser povoado
de muitos simbolismos, mas principalmente pela sua protagonista vibrante que no
momento em que toma as rédeas de sua própria vida e destino vive uma aventura
digna de relembrar Joana D’Arc.
Por sua vez, nos contos de Roberto e Helena me surpreenderam
pelo inesperado e explícito erotismo que encerram em suas narrativas. Eu até
esperava encontrar esse erotismo no texto de Kasse, especialmente, após a
experiência de dois livros já lidos do autor, mas fui pego de surpresa ao
encontrá-lo também nos dois contos supracitados. Porém é digno de nota que nas
três narrativas o sexo cumpre funções muito próprias. Em Lenora dos Leões as cenas
explícitas de sexo é, na verdade, uma denúncia a cultura do estupro, muito
comum não só em campos de batalha como em todo o período medieval. Enquanto
que, sob outra perspectiva, em Sacrifício e A clareira mágica, essas
cenas estariam ligadas aos ritos pagãos e buscam, por sua vez, descortinar esse
aspecto não muito conhecido dos rituais mágico-religiosos de vários povos
antigos que tinham no sexo uma forma de rito.
Kitsune foi outro conto que muito me chamou a
atenção. Sou muito sensível ao que leio e minha mente está sempre tentando
expandir a narrativa a sua maneira. Kitsune foi um conto que brincou com
essa minha sensibilidade porque produziu em mim uma imagem mental da narrativa
extremamente singular.
Esse conto tem uma estética que beira o cinematográfico e me fez
imaginar as cenas como se estivesse em um daqueles anime japonês com uma
história do período Edo. As cores vivas,
as lâminas afiadas e os ukiyo-ê[7]
típicos do Edo vieram à tona em minha mente ao imaginar os bambus tremulando ao
vento, a cor viva da pelagem da raposa, o sangue rubro a escorrer pela lâmina da katana enquanto impregnava a roupa do samurai com sua cor e calor.
Um show de sensações que, no entanto, (tenho certeza) não será igual para todos
que lerem, porque a minha otakice ajudou bastante na associação, ainda que isso
não tire o mérito da narração.
Por fim, A dama negra e a donzela de palha é
também um conto interessante que fala um pouquinho da infância camponesa, assim
como dos mistérios das artes mágicas. Porém o seu desfecho em aberto me
frustrou bastante, sobretudo porque se dá no principal clímax da história.
Conclusão
Medieval é um trabalho
muito interessante de dois escritores que admiro muito e como sempre eles
fizeram um bom trabalho com uma proposta que acho agradará muitos leitores,
tanto aqueles que gostam de contos cheios de magia, como aqueles que gostam de
histórias do período contemplado pelo livro. Além disso eles reuniram um time
de escritores talentosos e que escrevem muito bem. Não é à toa que o livro foi
logo premiado em duas categorias: melhor coletânea e melhor conto.
O que senti falta na coletânea foi um glossário ou um conjunto
de notas maior e que desse conta dos vários termos e expressões estrangeiras
desconhecidas. Em vários contos estas expressões aparecem. São termos em
japonês, chinês, dinamarquês (acho), árabe, alguns explicados dentro do próprio
contexto, mas outros carentes de notas ou dos organizadores ou dos próprios
autores.
Para quem tem um conhecimento vasto nas temáticas tratadas isso
não foi problema. Também para quem leu pelo Kindle, como foi meu caso, o motor
de pesquisa do Wikipédia presente no aplicativo foi essencial, mas isso, por
outro lado requer acesso à internet. Para os leitores da versão impressa, por
vezes terá que fazer uma pesquisa ou outra para conhecer mais de perto esses
termos. Cito só alguns deles com os significados em nossas notas no final da
postagem: zoco[8], wushamao[9], langskib[10], seppuku[11], tian-dao[12], dentre outros.
Mas, em conclusão, com seus pontos positivos e negativos,
não importa, Medieval é uma obra
brasileira sem precedentes no formato em que se apresenta e realmente digno do
prêmio que recebeu. A edição é linda, uma das capas mais inspiradas do catálogo
da Draco. Os contos são diversificados e não repetem temáticas, além de serem
muito bem escritos. Muitos deles originalíssimos e todos carregam as marcas
pessoais de seus autores.
Cortesia do programa Kindle
para Samsung, a edição lida é digital, publicado pela Editora Draco e do ano de
2016. A versão impressa possui 232 páginas. Abaixo você pode conferir uma
prévia do livro disponível no Google Books.
Prévia do Google Books
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Cinema
[1]https://seuhistory.com/microsite/raizes/news/oito-grandes-imperios-africanos-que-voce-provavelmente-nao-conhece
[2]http://www.ufscar.br/cursinhoufscar/civili_precolombiana.htm
[3] “Título de um conquistador e também, atualmente, o nome do imperador mongol,
nascido com o nome de Temudjin nas proximidades do rio Onon, perto do lago
Baikal. [...] Estrategista brilhante, com hábeis arqueiros montados à sua
disposição, venceu a grande muralha da China, conquistou aquele país e estendeu
o seu império em direção ao oeste e ao sul” (Wikipédia).
[4]
Nome pelo qual são conhecidos os navios clássicos dos vikings. (Wikipédia)
[5]
Caráter ou qualidade de tétrico (que causa horror; horrível, medonho).
(Houaiss, 2001)
[6]O
mesmo que gênio. Espírito que, segundo os antigos, regia o destino de um
indivíduo, de um lugar etc., ou que se supunha dominar um elemento da natureza,
ou inspirar as artes, as paixões, os vícios etc. (Houaiss, 2001)
[7]Gênero
de xilogravura e pintura que prosperou no Japão entre os séculos XVII e XIX.
(Wikipédia)
[8]Mercados
tradicionais em países árabes especialmente aqueles que são realizados ao ar
livre. (Wikipédia Espanhola)
[9]Chapéu
usado pelos funcionários chineses da etnia Han durante a dinastia Ming.
Consistia-se em um chapéu preto com duas abas parecidas com asas de placas
finas, de forma oval, em cada lado. (Wikipédia Inglesa)
[10]Vide
nota 4.
[11]Ritual
suicida japonês reservado à classe guerreira, principalmente samurai, em que
ocorre o suicídio por esventramento (consiste em realizar um corte, “kiru”,
horizontal na zona do abdômen, abaixo do umbigo, “hara”, efetuado com um tantō,
wakizashi ou um simples punhal, partindo do lado esquerdo e cortando-o até ao
lado direito, deixando assim as vísceras expostas como forma de mostrar pureza
de carácter). (Wikipédia).
[12]Grupo
de religiões de origem chinesa que seguem sua linhagem de volta ao movimento
Lótus Branco da China imperial, adaptado ao quadro da religião popular chinesa.
Conhecido também como xiantiandao.
(Wikipédia).
Muito obrigada, Eric, não apenas poe esta resenha, mas pelo carinho e cuidado que demonstra para com meu trabalho, o de meus companheiros e o de nossa editora. E parabéns pelo que vem fazendo em prol da literatura brasileira!!!
ResponderExcluirEric, agradeço por todo o carinho e respeito! Muito obrigado por tudo!
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