Ana
Lúcia Merege
Nascida
em 1969, na cidade do Rio de Janeiro, Ana Lúcia Merege é romancista e
bibliotecária. Possui mestrado em Ciência da Informação, pelo IBICT/UFRJ-ECO,
tendo defendido, em 1999, sua dissertação intitulada O livro impresso: trajetória e contemporaneidade. É também formada
em Biblioteconomia pela UNIRIO e, desde 1996, trabalha no Setor de Manuscritos
da Biblioteca Nacional, onde atua no trabalho com material original, fontes
primárias, identificação de documentos e organização de exposições.
Seu
primeiro romance publicado, O Caçador (2009), foi também o primeiro do gênero
fantasia escrito pela autora que desde então vem se dedicando a organização de
diversas coletâneas do gênero, além de contos e romances. Suas principais obras
estão ligadas ao universo de Athelgard, criado pela escritora para ambientar
sua mais recente trilogia que se inicia com o romance O Castelo das Águias e ganha sequência com os livros A Ilha dos Ossos e A Fonte Âmbar, todos publicados pela editora paulista Draco.
Com
vasta experiência com manuscritos e forte interesse pela história do período
medieval, Merege foi responsável ainda, na mesma editora, pela organização das
coletâneas Excalibur: histórias de reis,
magos e távolas redondas e Medieval:
Contos de uma era fantástica, este último em parceria com o escritor
brasileiro Eduardo Kasse.
A
escritora ainda ministra cursos e palestras em instituições e escolas.
Site oficial: http://estantemagica.blogspot.com.br/
Milton Hatoum
Escritor,
tradutor e professor brasileiro, Milton Assi Hatoum nasceu em 19 de agosto de
1952, em Manaus, capital amazonense. Em 1967, mudou-se para Brasília onde
estudou até 1970, se mudando daí para São Paulo, onde se diplomou arquiteto e
urbanista e depois foi perseguido pelo DOPS da ditadura por envolvimento com o
Diretório Central dos Estudantes da USP (DCE-USP). Durante parte da década de
1980, estudou na Espanha e na França e ao regressar tornou-se professor de literatura
francesa na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) por quinze anos (1984-1999).
Descendente
de libaneses, escreveu quatro romances premiados. Seu primeiro romance, Relato
de um Certo Oriente foi publicado pela primeira vez ainda em 1989, quando
o autor tinha 37 anos, e foi ganhador do prêmio Jabuti de melhor romance. Em
2001, foi um dos finalistas do Prêmio Multicultural do Estadão, por conta do seu
segundo romance, Dois Irmãos,
publicado em 2000. Em 2005, seu terceiro romance, Cinzas do Norte, obteve o Prêmio Portugal Telecom, Grande Prêmio da
Crítica/APCA-2005, Prêmio Jabuti/2006 de Melhor romance, Prêmio Livro do Ano da
CBL, Prêmio BRAVO! de literatura. Em 2008, recebeu do Ministério da Cultura a
Ordem do mérito cultural. Em 2010, a tradução inglesa de Cinzas do Norte (Ashes
of the Amazon, Bloomsbury, 2008) foi indicada para o prêmio IMPAC-DUBLIN.
Sua
obra foi traduzida em doze línguas e publicada em catorze países. Teve ensaios
e artigos sobre literatura brasileira e latino-americana publicados em revistas
e jornais do Brasil, da Espanha, França e Itália, além de contos publicados em
importantes revistas da Europa, EUA e México. Hoje, o autor é também colunista
do Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo.
Gerson Lodi-Ribeiro
Nascido
em 8 de Julho de 1960, no Rio de Janeiro, Gerson Lodi-Ribeiro é escritor de
ficção científica e já escreveu sob o pseudônimo de "Daniel Alvarez"
e "Carla Cristina Pereira. Foi oficial da Marinha do Brasil e possui formação
como engenheiro eletrônico e astrônomo, além de pós-graduação em Vinho e
Cultura.
Como
escritor publicou seus primeiros contos em fanzines
ainda na década de 1980, mas teve sua estreia profissional com a publicação da noveleta
Alienígenas mitológicos, em 1991, na revista
estadunidense Isaac Asimov Magazine, onde
também publicou, em 1993, A ética da
traição, conto que foi publicado ainda na revista francesa Antares, Science-Fiction & Fantastique
Sans Frontieres.
Segundo
o portal da editora portuguesa Saída de Emergência, tornou-se
o primeiro autor brasileiro de ficção científica a ter mais de um conto na
revista Isaac Asimov Magazine, sendo
que A ética da traição também foi o primeiro
trabalho de história alternativa no âmbito da ficção científica brasileira.
Foi
presidente do Clube de Leitores de Ficção Científica (CLFC) por dois mandatos
consecutivos e, entre os anos de 2004 e 2010, trabalhou no desenvolvimento do
universo ficcional do game Taikodom.
Ainda
em 1996, recebeu o Prêmio Nova de Melhor Trabalho de Ficção Científica e
Fantasia pela obra O Vampiro de Nova
Holanda publicada em Portugal pela editora Caminho. Em 1999, ganhou o
Prêmio Nautilus de Melhor Noveleta pela obra A Filha do Predador, publicado sob o pseudônimo de Daniel Alvarez. E
no ano de 2012, foi o ganhador do Prêmio Argos de Melhor Romance de Ficção Científica
e Fantasia pela obra A Guardiã da Memória.
Site oficial: http://alternative-highwayman.blogspot.com.br/
Livros dele no blog: Aventuras do Vampiro dos Palmares
Moacyr Scilar
Natural
de Porto Alegre (RS), Moacyr Jaime Scliar nasceu em 23 de março de 1937. Foi médico
e também escritor de descendência judaica. Passou grande parte da infância no
Bom Fim, o bairro porto-alegrense com uma expressiva comunidade de judeus e foi
alfabetizado pela mãe, que era professora primária.
Em
1955 ingressando no curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul carreira profissional que exerceu em paralelo a de escritor. Em 1964, iniciou
também a carreira de docente, e em 1969, torna-se servidor da Secretaria
Estadual da Saúde.
Publicou
seu primeiro livro, “Histórias de um Médico em Formação”, em 1962, mas sua estreia
como romancista acontece com a obra A
guerra no Bom Fim, publicado pela primeira vez em 1972.
Em
vida, Scilar publicou 67 livros de diversos gêneros literários como o romance, a
crônica, o conto, a literatura infantil, o ensaio. Em muitas de suas obras
evoca o tema dos judeus, sobretudo da comunidade porto-alegrense, e das
tradições judaicas.
Escreveu
para os jornais Zero Hora e Folha de São Paulo, teve livros adaptados para o
cinema e, em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Recebeu
inúmeros prêmios literários dos quais destacamos o Prêmio Jabuti de Literatura
de 1988, na categoria Contos, Crônicas e Novelas, e nos anos de 1993, 2000 e
2009, na categoria Romance. Pelo conto O
olho enigmático foi também ganhador da categoria no Prêmio Casa de las
Américas de 1989.
Moacyr
faleceu no dia 27 de fevereiro de 2011 após um acidente vascular cerebral
isquêmico (AVC).
Site
oficial: http://www.scliar.org/moacyr/
Livros dele no blog: A Mulher que Escreveu a Bíblia.
Jorge Amado
Jorge
Leal Amado de Faria nasceu em 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no
distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia e é
considerado um dos mais importantes escritores baianos e brasileiros com livros
traduzidos para 49 idiomas.
Publicou
seu primeiro romance, O país do carnaval, ainda em 1931, e em 1933 veio
publicar seu segundo romance, Cacau, que foi, em certa ocasião, apreendido por
policiais.
Formado
em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935,
nunca chegou a exercer a profissão, mas teve uma forte atuação política como militante
comunista. Devido seu posicionamento político foi exilado na Argentina e no
Uruguai entre 1941 e 1942.
Em
1945, chegou a ser eleito membro da Assembléia Nacional Constituinte, pelo
Partido Comunista Brasileiro (PCB), e foi o deputado federal mais votado do
Estado de São Paulo. Durante sua carreira política ficou conhecido por ser autor
da lei que deu aos brasileiros o direito à liberdade de culto religioso. Nesse
mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai com quem continuaria casado até sua morte.
Com
o regime militar o PCB é considerado ilegal e Amado é forçado a se exilar
novamente com a família na França, onde ficou viveu em 1950, quando foi
expulso. Nos dois anos seguintes viveu em Praga e quando retorna ao Brasil, afasta-se
da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido
Comunista. Daí então, até sua morte em 2001, passa a dedicar-se inteiramente à literatura.
Em
1961 Jorge Amado foi eleito para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira
de Letras, e muito antes de sua morte, sua obra torna-se mundialmente conhecida
sendo diversas vezes adaptada para o cinema, teatro e televisão. Além disso,
ganhou inúmeros prêmios onde destacamos apenas alguns: Graça Aranha (Rio de
Janeiro, 1936), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Cino Del Duca (França, 1990),
Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995),
Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997).
Recebeu
também os títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela,
França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina, e de Doutor Honoris Causa em 10
universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. orgulhava-se
igualmente de seu título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá,
na Bahia.
Representante
do Modernismo no Brasil, o autor é bastante conhecido tanto pelos seus livros
de cunho crítico e militante, como também pela sua luta pela tolerância
religiosa e sua literatura com forte presença das crenças e mitos do candomblé.
Mas também é igualmente conhecido pelas suas crônicas de costumes e pelo retrato
que esboça da vida das comunidades marginalizadas da cidade de Salvador.
Eduardo Kasse
Paulistano,
Eduardo Kasse nasceu em 1982 no bairro da Liberdade. Desde pequenos foi
incentivado pela mãe, a educadora Sônia Kasse, a tornar-se leitor. Formou-se em
Análise de Sistema pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo em 2003, seguindo
carreira de desenvolvedor web, analista de conteúdo e editor.
Apesar
de conhecido pela sua produção como autor de literatura fantástica medieval,
fez seu primeiro ensaio na literatura com a poesia. No gênero poético publicou,
em 2002, o livro Enquanto o sol se põe, pela
editora Casa do Novo Autor, além de possuir outros escritos ainda inéditos
segundo consta em um de seus sites oficiais.
Seu
primeiro grande sucesso foi o livro O
Andarilho das Sombras, publicado pela editora Draco no ano de 2012. Com
este livro Kasse marcou a sua estreia como escritor profissional e deu início a
sua mais atual série, Tempos de Sangue,
concluída em 2016 com a publicação de seu quinto volume, Ruínas na Alvorada.
Kasse
é também autor de contos de temática medieval e fantástica, muitos deles
pertencentes ao universo de Tempos de Sangue.
Chris Melo
Paulistana,
a escritora Chris Melo é formada em Secretariado Executivo, Letras e possui
especialização nas áreas de Leis Trabalhistas e Língua Portuguesa. Abandonou a
área administrativa após quase dez anos de carreira para se dedicar a
literatura, começando a profissão de escritora publicando contos em seu blog pessoal.
Seu
primeiro livro, Sob a Luz de Seus Olhos, foi publicado em
2012, pela Editora Underworld e sob o pseudônimo Christine M. Livro que a
autora, agora sob o nome de Chris Melo, relançou em 2016, pelo selo editorial Fábrica231,
pertencente a Editora Rocco.
É
autora de quatro romances e um livro de crônicas, participou da coletânea O livro delas, e desde 2014, faz parte
dos autores agenciados pela VBM Literary Agency.
Na
área acadêmica, a autora possui estudos em Literatura Brasileira, onde analisa a
obra infantil de Clarice Lispector.
Site
oficial: https://www.chrismelo.com/
Livros dela no blog: Sob a Luz de Seus Olhos
Lya Luft
Nascida
no dia 15 de setembro de 1938, no município de sul-rio-grandense de Santa Cruz
do Sul, Lya Fett Luft era filha de
uma família de descendentes germânicos. Além de ávida leitora, aprendeu cedo a
falar alemão e, ainda criança, já recitava poemas de autores clássicos da
literatura alemã como Goethe e Schiller.
Formada
em Pedagogia e Letras Anglo-Germânicas pela Pontifícia Universidade Católica,
Lya Luft atuou como tradutora de obras da língua inglesa e alemã, traduzindo
para o português livros de autores renomados como Virgínia Woolf, Herman Hesse
e Thomas Mann.
Começou
sua carreira como escritora após se casar com Celso Pedro Luft, seu primeiro
marido, quando ainda tinha 21 anos de idade. Sua primeira incursão por uma literatura
própria se deu na poesia com a publicação de "Canções de Limiar" no
ano de 1964, porém também enveredou pelos romances, crônicas, ensaios e livros
infantis, totalizando 23 livros.
Recebeu
diversos prêmios entre eles o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte
em 1996 e o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 2013,
pela obra “O Tigre na Sombra” publicado um ano antes.
Livros dela no blog: O Tigre na Sombra
Carolina de Jesus
Carolina
Maria de Jesus nasceu no município mineiro de Sacramento em 14 de março de
1914. Estudou apenas as séries iniciais por pouco mais de dois anos nos quais
aprendeu a ler e escrever.
Em
1947, com pouco mais de trinta anos de idade, mudou-se para São Paulo, onde,
por força da necessidade, tornou-se moradora da extinta favela do Canindé,
localizada na zona norte da cidade às margens do rio Tietê.
Para
sobreviver e alimentar seus três filhos, João José, José Carlos e Vera Eunice,
Carolina trabalhava como catadora de papel, metais e outros materiais que
vendia em depósitos de produtos recicláveis da cidade. Por vezes comia restos
de alimentos descartados no lixo das casas e também dos dejetos retirava os
cadernos onde registrava, sob a forma de diário, não só o cotidiano da
comunidade em que vivia, como também poemas e canções que compunha.
No
Canindé era odiada e temida pelas pessoas da favela pois em suas discussões com
os vizinhos sempre ameaçava de colocá-los no livro que escrevia. Após uma
destas discussão conheceu Audálio Dantas, um jornalista que em 1958 visitava a
comunidade para escrever uma reportagem, mas que se interessando pelos escritos
de Carolina ajudou-a a levar à público seu livro “Quarto de Despejo: Diário de
uma Favelada”, publicado em 1960 pela Editora Francisco Alves.
Quarto
de Despejo vendeu 100 mil exemplares e foi traduzido para 13 idiomas em mais de
40 países, tornando Carolina em uma das primeiras e mais importantes escritoras
negras do Brasil . Com o dinheiro obtido com a vendo dos direitos de seu
primeiro livro, comprou uma casa de alvenaria e saiu da favela, contudo suas
obras posteriores não alcançaram o sucesso de seu livro de estreia e Carolina
voltou a pobreza, falecendo em 13 de fevereiro de 1977, com 62 anos.
Livros dela no blog: Quarto de Despejo
Graciliano Ramos
Nascido
em 27 de outubro de 1892, no pequeno município alagoano de Quebrangulo, Graciliano
Ramos de Oliveira foi o primogênito de uma família de 16 irmãos, filhos de Sebastião
Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Aprendeu a ler e escrever
enquanto vivia em Buíque (PE) para onde a família se mudou em 1895. Não cursou
nenhuma faculdade, mas desde a adolescência contribuiu para pequenos jornais e
periódicos onde publicava sonetos e outros textos.
Em
1914 foi para o Rio de Janeiro onde trabalhou como revisor dos jornais Correio
da Manhã e A Tarde, mas depois retorna à cidade alagoana de Palmeira dos
Índios, onde vivia o pai. Ali trabalhou no comércio e em 1927 foi eleito
prefeito da cidade, cargo que renuncia em 1930 para assumir a direção da
Imprensa Oficial e da Instrução Pública do Estado.
Na
carreira literária, Graciliano estreia com o romance "Caetés",
publicado em 1933. Mas em 1936, ano em que publica seu terceiro livro, "Angústia",
é preso em Maceió e levado para o Rio de Janeiro, acusado de ter conspirado no levante
comunista de novembro de 1935, e só é libertado em janeiro de 1937.
Em 1938, escreveu sua obra mais importante, "Vidas Secas", pelo qual ganhou, em 1962, o prêmio da Fundação William Faulkner (Estados Unidos), como livro representativo da Literatura Brasileira Contemporânea.
Após
fixar residência no Rio de Janeiro e se tornar Inspetor Federal de Ensino, ingressou,
em 1945, no Partido Comunista Brasileiro e por conta disso realiza algumas viagens
para países socialistas do Leste Europeu.
Em
1951, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores e dois anos depois
falece, na capital fluminense, no dia 20 de março de 1953.
Graciliano
Ramos é ainda hoje considerado o melhor ficcionista do Modernismo e o prosador
mais importante da Segunda Fase do Modernismo. Suas obras tratam sobretudo de
problemas sociais do Nordeste brasileiro e seus livros foram traduzidos para
vários países.
Livros dele no blog: Vidas Secas
José J. Veiga
Nascido
em 2 de fevereiro de 1915, no município de Corumbá de Goiás, José J. Veiga é
considerado por muitos críticos e especialistas literários como um dos maiores
autores em língua portuguesa do realismo fantástico, mas, particularmente o
autor não concordava com o enquadramento de sua obra no movimento supracitado.
Diplomou-se
em Direito pela Faculdade Nacional de Direito e, em 1940, ingressou no serviço
público federal, contudo, antes disso atuou profissionalmente em diferentes
funções: no comércio, no rádio e também na área da propaganda. Demitiu-se do
serviço público quando recebeu uma proposta para atuar como redator e tradutor na
BBC de Londres.
Na
literatura, estreou quando já havia alcançado os 45 anos de idade, com a
publicação do livro Os cavalinhos de
Platiplanto, pelo qual ganhou o prêmio Fábio Prata, em 1959.
Traduziu
diversas obras estrangeiras de autores como Ernest Hemingway.
Em
1998, pelo conjunto de sua obra, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia
Brasileira de Letras. Seus livros foram publicados em muitos países, entre eles
Estados Unidos, Inglaterra, México, Espanha, Dinamarca, Suécia, Noruega e
Portugal.
Veio
a falecer na cidade do Rio de Janeiro, em 1999, por conta de um câncer no
pâncreas e complicações causadas por uma anemia.
Eduardo Spohr
Carioca,
Eduardo Sphor nasceu em 5 de junho de 1976, filho de um piloto de aviões e de
uma comissária de bordo. A profissão de seus pais oportunizou ao escritor conhecer
vários países ainda na infância e entrar em contato com diferentes culturas, o
que acabou por estimular sua criatividade literatura e seu fascínio pelo estudo
da história.
Formado
em Comunicação Social pela PUC-Rio, dedicando-se à Publicidade e posteriormente
ao Jornalismo, atuando como repórter, analista de conteúdo do portal iBest e
editor do portal Click21.
Só
veio enveredar pela carreira literária muito recentemente quando, em 2007, lançou
seu primeiro romance, A Batalha do Apocalipse, publicado
inicialmente pelo selo NerdBooks do
site Jovem Nerd. Depois disso publicou ainda
mais quatro obras ligadas ao universo de seu livro de estréia e apensar de um número
reduzido de lançamentos, já é considerado uma grande promessa da literatura
fantástica brasileira.
Seu
primeiro livro já foi publicado em Portugal no ano de 2012 e também na Turquia,
em 2016.
Site
oficial: http://filosofianerd.blogspot.com.br
Livros dele no blog: A Batalha do Apocalipse.
Roberto Drummond
Roberto
Francis Drummond nasceu na cidade de mineira de Ferros, em 1933, e em sua acarreia
atuou como jornalista comentarista esportivo, contista, romancista e cronista.
Começo
a escrever contos e novelas ainda aos 13 anos, período em que recebeu grande influência
das radionovelas transmitidas pela Rádio Nacional. Na década de 1950, abandonou
os estudos sem concluir o curso científico para dedicar-se ao jornalismo trabalhando
como repórter do jornal Folha de Minas, na capital Belo Horizonte.
Estreou
na literatura só em 1975 quando publicou o livro de contos A Morte de D.J. em Paris, provocando polêmica na época ao
incorporar elementos da cultura pop à sua produção ficcional. Por este livro
ganhou o Prêmio Jabuti, em 1975 e notoriedade nos meios literários brasileiros.
Sua
obra é caracterizada por duas fases distintas. A primeira participou da chamada
literatura pop, caracterizada pela ausência de cerimônias e pela proximidade
com o cotidiano. Desta fase fazem parte livros como "Sangue de Coca-Cola" (1980) e "Quando Fui Morto em Cuba” (1982). Na segunda fase se dedicou a uma produção
literária com enredos mais complexos, como em "Hitler Manda Lembranças" (1984) e "Ontem à Noite Era Sexta-feira" (1988).
Em
1991, lançou seu maior sucesso, o romance "Hilda Furacão", que foi adaptado numa
minissérie produzida pela Rede Globo de Televisão.
Faleceu
em Belo Horizonte no ano de 2002, vítima de problemas cardíacos.
Livros dele no blog: Hilda Furacão.
Referências
https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2015/04/perfil-ana-lucia-merege-quer-conquistar-leitores
http://estantemagica.blogspot.com.br/p/sobre-mim.html
http://www.miltonhatoum.com.br/biografia/a-historia-do-autor
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa7721/milton-hatoum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Hatoum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerson_Lodi-Ribeiro
http://www.saidadeemergencia.com/autor/gerson-lodi-ribeiro/
http://www.scliar.org/moacyr/sobre/o-escritor/
http://www.releituras.com/mscliar_bio.asp
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moacyr_Scliar
http://brasilescola.uol.com.br/literatura/jorge-amado.htm
http://www.jorgeamado.org.br/?page_id=75
https://eduardokasse.com.br/
https://eduardokasse.com.br/blog/sobre-mim/
https://eduardokasse.com.br/sobre/
http://www.rocco.com.br/blog/fabrica231-publica-chris-melo/
https://www.bn.gov.br/es/node/2052
https://www.rocco.com.br/livro/?cod=2694
https://www.pautaagencia.com.br/chris-melo
https://oblogdasimonemagno.com/2016/04/08/os-livros-da-vida-de-chris-melo/
https://www.ebiografia.com/lya_luft/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lya_Luft
http://www.releituras.com/lyaluft_bio.asp
http://graciliano.com.br/site/vida/biografia/
http://www.releituras.com/graciramos_bio.asp
https://pt.wikipedia.org/wiki/Graciliano_Ramos
https://www.ebiografia.com/graciliano_ramos/
https://www.culturagenial.com/livro-vidas-secas-de-graciliano-ramos/
http://www.tirodeletra.com.br/biografia/JoseJ.Veiga.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/José_J._Veiga
https://www.ebiografia.com/jose_j_veiga/
https://www.ebiografia.com/jose_j_veiga/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Spohr
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Batalha_do_Apocalipse
https://www.presenca.pt/autor/eduardo-spohr/
https://www.livrariacultura.com.br/e/eduardo-spohr-1435673
https://educacao.uol.com.br/biografias/roberto-drummond.jhtm
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2726/roberto-drummond
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Drummond
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Ando lendo bastante Rubem Fonseca e Ana Miranda... são bons.
ResponderExcluirTenho um livro de Rubem (Ano Novo) e de Ana Miranda ainda não li nada dela. Mas quanto a Rubem, não consegui levar adiante a leitura, sei lá, ainda não consegui descobrir porque, é como A Noite do Massacre de Carlos Heitor Cony, não suportei o quanto era raso e cheio de violência gratuita. Simplesmente achei repulsivo. Mas ainda tentarei levar a leitura de Ano Novo a frente um dia.
ExcluirObrigado pelo comentário.
Eu recomendo à Todos leitores, observar opiniões de críticos literários.
ResponderExcluirSobretudo quando querem conhecer em maior profundidade a obra que lê ou pretende ler.
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